SAÚDE NÃO É APENAS CONSEGUIDA COM ASSISTÊNCIA MÉDICA – Saúde é o resultado das condições de vida das pessoas e relaciona com qualidade de vida. Saúde é dependente do acesso das pessoas ao emprego, alimentação, moradia, água, esgoto, educação, transporte, cultura, lazer, etc.
O SISTEMA DE SAÚDE TEM COMO BASE DE SUA ORGANIZAÇÃO O ATENDIMENTO À DOENÇA – É preciso que o modelo de atenção cumpra o princípio da integralidade, ou seja, atue sobre as CAUSAS (Promoção à saúde), RISCOS (Prevenção à saúde) e DANOS (Recuperação da saúde).
A SAÚDE DEPENDE DE INVESTIMENTOS - O volume de recursos investidos em saúde ainda é muito baixo e insuficiente para atender as necessidades do sistema. Em conseqüência disso os recursos humanos são insuficientes, carentes de qualificação, sem uma política de valorização salarial, falta de equipamentos e/ou de sua regular manutenção, falta de medicamentos, insuficiência e ineficiência dos serviços de apoio diagnóstico, dentre outros.
SISTEMA DE SAÚDE INEFICIENTE – Não aplica racionalmente os seus poucos recursos, duplica ações por vários órgãos e setores, não descentraliza as ações (Distritos Sanitários) para melhorar a sua resolutividade, não intervém a partir de um planejamento global e estratégico e possuem uma baixa capacidade gerencial técnica e operacional.
A PARTICIPAÇÃO E O CONTROLE SOCIAL DO SUS AINDA SÃO INSIPIENTES – Todos os segmentos envolvidos com o sistema de saúde (gestores, prestadores de serviços, trabalhadores da saúde e, principalmente, a população) devem participar ativamente da formulação das políticas públicas de saúde, eleger prioridades, assim como do controle sobre a execução das ações e serviços de saúde e para isso devem buscar se capacitarem para que esta participação seja ao mesmo tempo oportuna e qualificada.
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