A Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu alerta à população sobre a venda de vacinas falsificadas contra a gripe A. Em operação realizada sexta-feira, a Polícia Federal e agentes da Anvisa apreenderam um lote de falsas vacinas em uma farmácia da cidade de Dom Cavati, em Minas Gerais. Os produtos piratas, fornecidos pela distribuidora Soros e Vacinas Spardini, de Governador Valadares, eram cópias de medicamentos do laboratório Sanofi-Pasteur.
Em comunicado, a Anvisa alerta que “a venda de quaisquer vacinas em farmácias e drogarias é proibida” e que “as vacinas vendidas nesses estabelecimentos são provavelmente falsificadas ou de produção clandestina”.
A agência lembra que a vacina contra a gripe suína está sendo aplicada gratuitamente nos postos de saúde. E orienta as pessoas de faixas etárias não cobertas pela campanha de vacinação do Ministério da Saúde a comprarem o medicamento em hospitais e clínicas privadas autorizadas.
A Anvisa esclarece que farmácias e drogarias só podem aplicar vacinas quando participarem de campanhas públicas de vacinação. Não é feita cobrança pela aplicação nesses casos.
O diretor-presidente da agência, Dirceu Raposo de Mello, destaca a gravidade do crime de falsificação de medicamentos.
“Ao contrário de um CD ou tênis, no caso dos medicamentos o dano pode ser a morte”.
Aqueles que acreditam ter tomado a dose de vacina falsificada devem monitorar as reações, segundo a Anvisa. Um médico deve ser procurado. Como a composição do medicamento não é conhecida, a dose pode causar reações alérgicas ou mesmo nenhuma reação.
Denúncias podem ser feitas à vigilância sanitária mais próxima ou à Anvisa pelo telefone 0800 642 9782.
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